quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Um comentário:

  1. Assim , tudo não dura mais que um momento sobre a terra e corre para a morte. A planta e o inseto morrem no fim do verão;o animal e homem, ao cabo de alguns anos: a morte ceifa incansavelmente. Entretanto, è como se não fora no todo assim, tudo existe sempreno seu lugar e na sua ocasião, exatamente como se tudo fosse imperecível. A planta sempre verdeja e floresce, o inseto zumbe , o animal e o homem subsistem em indestrutível juventude, e as cerejas , que já saboreamos mil vezes , nós as temos novamente diante de nós , a cada verão.

    Arthur Schopenhauer
    Da morte e sua relação com a indestrutibilidade do nosso ser-em-si
    O mundo como vontade de representação cap. XLI

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